violandil

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A ORIGEM DO NATAL


Vamo começar com uma musiquinha do sertão de fundo? Nóis é nordestino e num nega! Natal é bom di mais hômi, arre égua...kkk! Ispi aí:



O termo Natal vem do latim: 'natális', derivado do verbo "nascor, nascéris, natus sum, nasci", significando nascer, ser posto no mundo. 


O surgimento do Natal é narrado a partir de diferentes versões, mas um dado unânime entre os pesquisadores aponta que a festa é originada dos rituais pagãos praticados em épocas anteriores ao cristianismo. Assim como o próprio cristianismo, a origem do natal tem ligação com festivais mesopotâmicos, persas, babilônios e gregos. Portanto, ao que tudo indica, o Natal, é um rito modificado pelo cristianismo para que se comemore o nascimento de Jesus Cristo. 

Embora tradicionalmente a data represente a celebração do nascimento de Jesus, o festejo do Natal precede o próprio Cristianismo. Não há uma data exata definida, mas há relatos históricos de que as comemorações antecedem de 2 a 4 mil anos o nascimento de Jesus.

"A origem do Natal é muito vaga", afirma Jany Canela, mestre em educação e graduada em História pela Universidade de São Paulo. "Na verdade, é sabido que muitos rituais e festas do Cristianismo eram originalmente tradições pagãs reunidas de maneira a incorporar também a cultura popular", afirma Jany.

Há porém, estudiosos que precisam a origem do Natal, afirmando que a festa surgiu na Babilônia, com o rei Ninrode, neto de Cam, filho de Noé. Segundo essa corrente, Ninrode se tornou o deus Sol e a data do seu nascimento, 25 de dezembro, passou a ser comemorada periodicamente pelos pagãos. A comemoração se alastrou entre os impérios e só entre os séculos IV e V passou a ser adaptada aos moldes cristãos, devido à grande conversão dos pagãos (sobretudo, os romanos) ao cristianismo.

O NASCIMENTO DE JESUS


Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde (mais ou menos, pois o calendário deles é lunar-solar, o nosso é solar) ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de seu povo (Lev. 23:39-44; Nee. 8:13-18 ).

Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.") vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se com o nascimento de Jesus Cristo, o Emanuel (Is. 7:14)  que significa "Deus conosco".

Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:

· Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1/24 = 15 dias, 2 vezes ao ano. Os números estão arredondados, pois 24 turnos x 15 dias = 360 dias =/= 365,2422 dias = 1 ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente (1Cr. 24:1-19).
· O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr. 24:10).
· O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe. (Êx. 12:1-2; 13:4; Dt. 16:1; Êx. 13:4).
· Usualmente havia 12 meses, alguns deles com 29 dias, outros com 30 dias, totalizando apenas 12 x 29,5 = 354 dias, ficando faltando 11,2422 dias para o ano solar. A cada 3 ou 4 anos a distorção entre este calendário e o solar era corrigida através da introdução do mês de Adar II.

Temos a seguinte correspondência:

Mês (número)
Mês (nome, em Hebraico)
Turnos
Referências
1
Abibe ou Nissan
= março / abril
1 e 2
Êxo 13:4 Ester 3:7
2
Zive = abril / maio
3 e 4
1Re 6:13
3
Sivan = maio / junho
5 e 6
Est 8:9
4
Tamuz = junho / julho
7 e 8 (Abias)
Jer 39:2; Zac 8:19
5
Abe = julho / agosto
9 e 10
Núm 33:38
6
Elul: agosto / setembro
11 e 12
Nee 6:15
7
Etenim ou Tisri
= setembro / outubro
13 e 14
1Rs 8:2
8
Bul ou Cheshvan
= outubro / novembro
15 e 16
1Rs 6:38
9
Kisleu
= novembro / dezembro
17 e 18
Esd 10:9; Zac 7:
10
Tebete = dezembro / janeiro
19 e 20
Est 2:16
11
Sebate = janeiro / fevereiro
21 e 22
Zac 1:7
12
Adar = fevereiro / março
23 e 24
Est 3:7

Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho / julho) (Lc. 1:5,8,9).

Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Lc. 1:23-24) no final do mês Tamus (junho / julho) ou início do mês Abe (julho / agosto).
Jesus foi concebido 6 meses depois (Lc. 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro / janeiro) ou início de Sebate (janeiro / fevereiro).

Nove meses depois, no final de Etenim (que cai em setembro e/ou outubro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").


A ÁRVORE DE NATAL




Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.


O PAPAI NOEL: ORIGEM E TRADIÇÃO

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.


A ROUPA DO PAPAI NOEL


Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.


PAPAI NOEL OU PAPAI DO CÉU? 


Apesar de ser ícone originário da Igreja Católica, o Papai Noel é rechaçado por diversos pesquisadores e estudiosos da Bíblia, que afirmam ser este, uma tentativa de corromper a versão cristã do Natal, uma vez que o "bom velhinho" apresenta características muito semelhantes aos adjetivos do verdadeiro aniversariante (Jesus), ocupando assim, muitas vezes, o centro das atenções e tomando o lugar do próprio Cristo.


Abaixo são descritas algumas características afins entre o Papai Noel e o Papai do Céu (Jesus) que geram o "desconforto" entre os cristãos que não aceitam a representação do Papai Noel como símbolo do Natal:

*Papai Noel (Pai do Natal)
Pai da Eternidade [Isaías 9:6]

*Kris Kringle [significa Menino Cristo]
Menino Jesus [Mateus 1:23; Lucas 2:11-12]

*Tem os cabelos brancos como a lã
Tem os cabelos brancos como a lã [Apocalipse 1:14]

*Veste-se de vermelho
Veste um manto vermelho [Apocalipse 19:13]

*Tem uma vestimenta comprida, com cinto de ouro
Veste comprida e cinto de ouro [Ap 1:13]

*Vem do Polo Norte, onde vive
Vem do norte, onde vive [Ezequiel 1:4; Salmos 48:2]

*Fabrica brinquedos de madeira
Trabalhou como carpinteiro [Marcos 6:3]

*Senhor de um exército de elfos [na tradição druídica, os elfos eram demônios ou espíritos das árvores]
Senhor dos Exércitos [Malaquias 3:5; Isaías 8:13; Salmos 24:10]

*Convida as crianças a irem a ele
Convida as crianças a irem a ele [Marcos 10:14]

*Vive nos corações das crianças
Vive naqueles que o receberam [1 Coríntios 3:16; 2 Coríntios 6:16-17]

*Diz às crianças para obedecerem aos pais
Um de seus mandamentos é que os filhos honrem aos pais

*Julga se a criança foi boa ou má
Julga [Romanos 14:10; Mateus 25:31-46]

*Senta-se em um trono
Senta-se em um trono [Apocalipse 5:1; Hebreus 1:8]

*As crianças são convidadas a se aproximarem do seu trono e a pedir tudo o que quiserem
Somos exortados a nos achegar ao seu trono de graça e a expor nossas necessidades a ele [Hebreus 4:16]

*Distribui presentes
Distribui dons [Efésios 4:8]

*A hora da sua vinda é surpresa
A hora da sua vinda é surpresa [Lucas 12:40; Marcos 13:33]

*Vem como o ladrão de noite; entra na casa como um ladrão
Vem como o ladrão de noite [Mateus 24:43-44]

*Onipotente - pode entregar todos os brinquedos no mundo inteiro em uma só noite
Onipotente - o Todo-poderoso [Apocalipse 19:6]

*É onisciente - sabe se a criança foi boa o má o ano todo
É onisciente - conhece todas as coisas [Hebreus 4:13; 1 João 3:20]

*É onipresente - vê quando a criança está acordada ou dormindo. Precisa estar em toda a parte ao mesmo tempo para entregar todos os presentes em todo o mundo na mesma noite
É onipresente [Salmos 139:7-10; Efésios 4:6; João 3:13]

*Vive para sempre
Vive para todo o sempre [Apocalipse 1:8; 21:6]

*Símbolo da Paz Mundial, a imagem do período do Natal
Príncipe da Paz, a Imagem de Deus [Isaías 9:6; Hebreus 1:3]

...................................................................


Com vocês, Holy Night, interpretada pelo grupo vocal norte-americano "Home Free".



Seja qual for a real origem do Natal, ao nosso ver, o importante é que a comemoração seja vivenciada a cada dia, como a verdadeira referência de amor, perdão, paz e vida expressos através do nascimento de Cristo!




BIBLIOGRAFIA


A ORIGEM do natal é vaga, afirma historiadora. Terra. Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/mundo/a-origem-do-natal-e-vaga-afirma-historiadora,86d3ca1fe1737310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html>. Acesso em: 24 dez. 2014.

A HISTÓRIA DO NATAL. Mórmon. Disponível em:<http://www.mormon.org.br/natal/historia>. Acesso em 24 dez. 2014.

BARROS, Jussara. Os Presentes de Natal e sua Origem. Disponível em:<http://www.mundoeducacao.com/natal-1/os-presentes-natal-sua-origem.htm>. Acesso em: 24 dez. 2014.

BIZZOCCHI, Aldo. A história da palavra "Natal". Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-abizzocchi/a-historia-da-palavra-natal-302695-1.asp> Acesso em: 24 dez. 2014.

HISTÓRIA do Natal. Sua Pesquisa. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/historiadonatal.htm>. Acesso em: 24 dez. 2014.

HISTÓRIA do natal: origem e curiosidades. Presente de Natal. Disponível em:<http://www.presentedenatal.com.br/historia_natal.htm>. Acesso em: 24 dez. 2014.

MINAMI, Thiago e VERSIGNASSI, Alexandre. A verdadeira história do natal. 2006Disponível em:<http://super.abril.com.br/historia/verdadeira-historia-natal-446723.shtml>. Acesso em: 24 dez. 2014.

O NATAL veio do paganismo. Sola Scriptura. Disponível em: <http://solascriptura-tt.org/Diversos/NatalVeioDoPaganismo-Helio.htm>. Acesso em: 24 dez.. 2014.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

02 de Dezembro - O Dia Nacional do Samba



O samba nasceu na Bahia no século XIX da mistura de ritmos africanos, dos cantos e danças que os escravos negros da África trouxeram para o Brasil, na época do tráfico negreiro. Os principais instrumentos que acompanhavam o samba eram o corá (atual cavaquinho), a "mola" (atual reco-reco) e o "tantan", depois de enfrentar os preconceitos, o gênero passou a incluir outros instrumentos em seu repertório, como o violão, o trompete, a flauta, entre outros, passando inclusive a ser representado por orquestras e artistas de renome tanto no cenário local quanto no internacional.

O gênero surgiu da mistura do jongo, do lundu e da semba (termo angolano que significa umbigada), danças de roda que ocorrem mais acentuadamente no Sudeste e Nordeste, com os toques dos tambores do candomblé da Bahia, Pernambuco e Maranhão. Dessa maneira, antes de surgir o gênero musical “samba”, o termo era sinônimo de festa. Pesquisadores do assunto relatam que o termo “samba” tem origem no termo africano “semba”, que era comumente utilizado para designar um tipo de dança onde os dançarinos aproximam seus ventres fazendo uma “umbigada”. 

Esses ingredientes, agregados a outros de origem  indígena, por exemplo, formaram, no começo do século 20, pela mão de Ismael Silva, Nilton Barros, Heitor dos Prazeres, Noel Rosa, Pixinguinha, João da Baiana, Jacó do Bandolim, Jackson do Pandeiro, Zé Kéti, Angenor de Oliveira (Cartola), Dalva de Oliveira, Caubi Peixoto, Ataulfo Alves, Dona Ivone Lara, Dolores Duran, Marlene, Isaura Garcia, Chiquinha Gonzaga e outros, o gênero conhecido como samba, que foi estabelecido no Brasil no período colonial, com a chegada dos africanos ao Brasil. 

Nesse período, percebemos a ocorrência de dois importantes fatos históricos: a Abolição da Escravatura, em 1888, e, no ano seguinte, a Proclamação da República. Com a abolição da escravatura e o declínio da produção de café, um grande contingente da população negra do Brasil abandonou o campo e passou a buscar meios de sobrevivência nos centros urbanos do país. Muitos desses ex-escravos começaram a sair das fazendas da região norte-nordeste em direção à cidade do Rio de Janeiro (então capital brasileira).

Uma das formas mais comuns pelas quais os negros reafirmavam seus laços de amizade e cooperação ocorria durante as festas nas casas das “tias” ou das “vovós” (como as casas da tia Ciata e da tia Josefa). “(...) a casa da Tia Ciata (Hilária Batista de Almeida) foi o berço do primeiro samba gravado: “Pelo Telefone”, de Donga (Ernesto dos Santos) em 1917, que foi registrado em forma de partitura e letra na Biblioteca Nacional e era cantado por Bahiano (Manuel Pedro dos Santos). Foi composto em 1916 no quintal da casa da baiana Tia Ciata,  e tinha a participação de João da Baiana (João Machado Guedes), Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana), Caninha (José Luís Morais) entre outros. Diz a lenda que um samba para alcançar sucesso teria que passar pela casa da Tia Ciata e ser aprovado nas rodas de samba das festas, que chegavam a durar dias. As canções do samba eram criadas de improviso durantes as rodas de danças.


Pelo Telephone - Registro da Biblioteca Nacional

Mas, o samba era considerado um gênero musical “maldito”, segundo o historiador Adalberto Paranhos, era a “música das camadas baixas”. Essas “camadas” da sociedade foram “empurradas”, para os morros e bairros distantes do centro do Rio de Janeiro, daí o fato de o samba estar tão ligado às favelas cariocas.

Apesar do preconceito às reuniões negras que deram origem ao samba, o ritmo conquistou o mercado fonográfico com a inauguração do rádio em 1922 – único veículo de comunicação em massa até então –, alcançando as classes médias cariocas. O novo estilo seria, ainda, abraçado e redimensionado por filhos de classe média, como o ex-estudante de Medicina Noel Rosa e o ex-estudante de Direito Ari Barroso, compositor do primeiro grande sucesso do gênero: ''Aquarela do Brasil'', gravada em 1939 por Francisco Alves. Desde então, vários nomes se destacaram na composição do repertório do samba, como: Dorival Caymmi, Adoniran Barbosa (Trem das Onze), Lupicínio Rodrigues, Baden Powell, Vinicius de Moraes e muitos outros.

O Dia Nacional do Samba surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto outro sucesso: "Na Baixa do Sapateiro", mas nunca havia posto os pés na Bahia. Esta foi a data que ele visitou Salvador pela primeira vez. A festa foi se espalhando pelo Brasil e virou uma comemoração nacional.

No ano de 2004 o Ministro da Cultura, Gilberto Gil, apresentou à UNESCO o pedido de tombamento do gênero "Samba", sob o título de "Patrimônio Cultural da Humanidade", na categoria "Bem Imaterial", através do Instituto Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). No ano de 2005, o samba-de-roda do Recôncavo Baiano foi proclamado pela UNESCO "Patrimônio Cultural da Humanidade" na categoria de "Expressões orais e imateriais".




FONTES BIBLIOGRÁFICAS:


ALVES, Henrique Losinskas. Sua Excelência - O Samba. 1976, 2ª ed.. São Paulo: Editora Símbolo.

ANDRADE, Mário de. Dicionário Musical Brasileiro. Itatiaia Editora,1989. 600 f.

ARAÚJO, Samuel. Acoustic Labour in the Timing of Everyday Life: A Critical Contribution to the History of Samba
in Rio de Janeiro. Tese de doutorado em Musicologia: University of Illinois at Urbana-Champaign, 1992.

AZEVEDO, Ricardo. Abençoado e danado do samba: O discurso da pessoa, das hierarquias, 
do contexto, da religiosidade, do senso comum, da oralidade e da folia. São Paulo: EDUSP, mimeo. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós- Graduação do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo, 2004.

BARBOSA, Orestes. Samba: sua história, seus poetas, seus músicos e seus cantores. 2ª ed.Rio de Janeiro, Funarte, 1978.

CALDEIRA, Jorge. A voz: samba como padrão de música popular brasileira (1917 / 1939). Dissertação de Mestrado, FFLCH/USP, 1989.


CRUZ, Alessandra Carvalho da. O samba na roda: Samba e Cultura Poular em Salvador 1937-1954. 2006. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2006. Disponível em: <http://www.ppgh.ufba.br/wp-content/uploads/2013/10/O-Samba-na-Roda.pdf>. Acesso em: 02 dez. 2014.

EMERIM, Raquel; SÁ, Viviane. Samba-Canção. Disponível em: <http://www.facos.edu.br/old/projetos/letras/ensiqlopedia/arquivos/ensiqlopedia5/samba-cancao.htm>. Acesso em: 02 dez. 2014.

FENERICK, José Adriano. Nem do morro, nem da cidade: as transformações do samba e a indústria cultural - 1920-1945. 2002. Tese ( Doutorado em História) - Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo. 2002. 


MENEZES BASTOS, Rafael José de. A origem do samba como invenção do Brasil: sobre "Feitio de oração" de Vadico e Noel Rosa (Porque as canções têm música?). Florianópolis: UFSC/PPGAS, 1995. (Antropologia em Primeira Mão, n. 1).

MOURA, Roberto. No princípio, era a roda. Rio de Janeiro: Rocco, 2004.

MUKUNA, Kazadi Wa. O contato musical transatlântico: contribuição bantu na música popular brasileira. Tese de doutorado: USP, 1977.

NAPOLITANO, Marcos; WASSERAN, Maria Clara. Desde que o samba é samba: a questão das origens no debate historiográfico sobre a música popular brasileira. Revista Brasileira de História. São Paulo, 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882000000100007&script=sci_arttext>. Acesso em: 02 dez. 2014. 

NOGUEIRA, Mara Natércia. O Samba: cantando a história do Brasil. In: II Concurso:  Negros  na Sociedade e na Cultura Brasileiras. 2006. Disponível em: II Concurso:  Negros  na Sociedade e na Cultura Brasileiras. Disponível em: <http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2010/11/O-SAMBA-cantando-a-hist%C3%B3r-ia-do-Br-asil.pdf

REVISTA de História. A certidão de nascimento do samba: Redescoberta na Biblioteca Nacional a partitura de Pelo Telefone. Disponível em: <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/por-dentro-da-biblioteca/a-certidao-de-nascimento-do-samba>. Acesso em: 02 dez. 2014.

SAMBA. Dicionário Cravo Albin de Música. Disponível em: <http://www.dicionariompb.com.br/samba/dados-artisticos>. Acesso em: 02 dez 2014.>. Acesso em: 02 dez. 2014.

SANDRONI, Carlos. Samba de roda, patrimônio imaterial da humanidade. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200023>. Acesso em: 02 dez 2014.

SILVA, Álvaro Costa. 10 Canções Obrigatórias para entender o samba. Último Segundo - IG, abr. 2014. Acesso em: 02 dez 2014. Disponível em: <http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica/2013-04-26/10-cancoes-obrigatorias-para-entender-o-samba.html>. Acesso em: 02 dez. 2014.

SOUZA, Nicolau. 2 de Dezembro: Dia Nacional do Samba. Jornal GNN. Disponível em: <http://jornalggn.com.br/comment/522325>. Acesso em: 02 dez. 2014.

SUGIMOTO, Luiz. A roda de samba e de saberes. Jornal da UNICAMP. Disponível em: 

VIANNA, Hermano. O mistério do samba. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, Ed. UFRJ, 1995.